"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A festa dos ratos

A festa dos ratos vai ser no porão.

Não lhes ocorreria encontrar local mais adequado/ajustado para a comemoração.

Fossem "ratos de telhado" - daqueles que podem andar nos fios de eletricidade - poderiam talvez festejar no sótão, todavia, ainda que o fossem (dado que os dessa espécie são habitualmente silenciosos), no evento específico de alegria e glória correr-se-ia o risco de ser(em) ouvidos pelos habitantes da residência, o que não se recomenda.

Afinal, ratazanas é o que eram.

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