"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Série túmulos: Schopenhauer


"Morrera conforme tinha vivido: inteiramente só. Na cabeça uma coroa de louros, foi o cadáver foi colocado em pesado caixão de carvalho e solenemente enterrado em sepultura orlada de sempre-vivas e coberta de uma lápide singela, na qual se lê o seu nome e nada mais."´
(in: Arthur Schopenhauer, Aforismos para a sabedoria na vida, trad. Genésio de Almeida Moura, 3ª ed., São Paulo, Melhoramentos, 1953?, p. 18 - parte final do "prefácio do tradutor").
As sempre-vivas já não orlam, mas dá para visualizar, smj, a maria-sem-vergonha.

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