"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A caneca inexistente

Há mais ou menos 3 anos, por volta dessa mesma época - comemorações de fim de ano, confraternizações, e eventos equivalentes - deixei eu, o oficial, de ganhar/receber um caneca.

Posteriormente fiquei sabendo desse lamentável fato existente/inexistente, bem como o motivo da não-entrega, dado que houvera efetivamente a aquisição, qual seja (o motivo), o meu "irritável" comportamento. Fazer o quê, não é? E ficamos sem caneca na ocasião.

Mas a vida segue o seu curso, e se eventualmente não recebemos a caneca, ganhamos contudo - de quem outrora não nos entregara o referido recipiente (ou pequeno vaso com asa, para líquidos) - coisas maiores e mais singulares que a indigitada caneca.

Obrigado.

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