Numa tarde de agosto/2010, em um hospital público de Mauá/SP. Um grupo de caridosas senhoras de UMA determinada orientação religiosa aguarda junto à recepção do nosocômio autorização para entrar e proceder ao trabalho junto aos doentes ali internados.
A certa altura, há como que um início de entrevero na recepção, visto que as caridosas senhoras DA determinada orientação religiosa "reclamavam" no balcão que o hospital estava dando muito "espaço" às OUTRAS caridosas senhoras de uma OUTRA determinada orientação religiosa. A recepcionista tenta justificar com o fato de que essa OUTRA orientação religiosa teria, como o tem de fato, várias denominações/ramificações diferentes e que não é possível tratá-las como uma coisa só, cedendo-lhes apenas determinada oportunidade de visita.
Estavam as caridosas e dedicadas senhoras, como que requerendo de volta o antigo "espaço", ora perdido para as outras. Mas todas como de fato, muito dedicadas e caridosas e piedosas.
Um cão, a quem tinha sido dado o dom da comunicação/palavra humana, por ali passava no momento e, podendo, como efetivamente poderia, ter feito várias observações a respeito, disse apenas: "UIVEMOS" e foi-se dali.
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