"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Entenda por que os seres humanos jamais abandonam suas crenças (Revista Galileu)

Entenda por que os seres humanos jamais abandonam suas crenças

Alguns valores ficam armazenados em uma região distinta do cérebro
por Redação Galileu
Se você é daqueles que não abre mão de suas crenças por nada, fique sabendo que é mais culpa do seu cérebro do que da educação que você recebeu. Um novo estudo descobriu que algumas informações não abandonam nossa cabeça, nem por dinheiro.

Por mais que as pessoas estejam preparadas para adaptar seus pensamentos aos de outras pessoas, existe um conjunto de valores que elas não abandonam jamais. Isso acontece porque aquilo que chamamos de crença - informações geralmente ligadas à religião e identidade - fica armazenado em uma parte separada do cérebro, usada para distinguir o certo e o errado.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam imagens do cérebro de voluntários, enquanto estes eram persuadidos a mudarem crenças previamente declaradas.

Assim, puderam notar que quando as pessoas aceitavam, por dinheiro, mudar declarações do tipo “Eu bebo chá”, o mesmo não acontecia quando o assunto era relacionado a ideias políticas e ideológicas, do tipo“sou a favor do casamento gay”.
As imagens cerebrais mostraram que crenças mais mundanas ficam associadas com sistemas de recompensa, enquanto valores considerados sagrados provocam a ativação de sistemas neurais associados com erros e acertos. 

Os valores sagrados variaram de pessoa para pessoa, de acordo com as preferências e experiências passadas e registradas pelo cérebro, a pesquisa mostrou que os temas mais comuns de crenças estavam relacionados à religião, esporte e identidade.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI290968-17770,00-ENTENDA+POR+QUE+OS+SERES+HUMANOS+JAMAIS+ABANDONAM+SUAS+CRENCAS.html

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