Datilografia para concursos
Houve um domingo pela manhã em que, saindo de uma estação de metrô, eventualmente dois prestadores de concurso se encontraram, sendo certo que ambos dirigiam-se ao local onde fariam uma prova de digitação, segunda fase desses concursos públicos que amiúde ocorrem.
E foram pelo caminho discorrendo sobre assuntos diversos e que tais relacionados ao tema. A certa altura da conversa ressaltou-se, com orgulho fingido, o fato de que eles tivessem certa vantagem sobre a maioria dos concorrentes, visto que os dois haviam feito o extinto curso de datilografia, e os concorrentes por mais jovens (considerado que os dois já haviam dobrado o cabo das boas esperas), não o teriam feito. Então parte destes, os concorrentes, “catariam milho” no teclado, colocando-se em posição de desvantagem. E por aí vai. Desejaram-se a boa sorte de praxe e o primeiro adentrou ao local de prova.
Encontraram-se posteriormente já dentro das dependências, o primeiro de saída, já fizera sua prova e garantira ao segundo que estava fácil, bem “tranquila”, tratava-se apenas de um texto para formatação e digitação.
O segundo, já na prova, tendo iniciado os trabalhos, observa que veio por sentar-se justamente ao lado de um dos jovens “catadores de milho”. E foi exatamente este jovem que, digitando como podia e sabia, ainda que com suas “limitações”, terminou a sua prova satisfatoriamente, tudo digitado, formatado e conferido, enquanto que o segundo nosso conhecido, com a pretensa vantagem de ter feito o curso extinto, digitou o texto é verdade, mas não conseguiu terminar a formatação.
***
PS (de 10/jan/2012)
Posteriormente a prova da 2ª fase do concurso (digitação) foi cancelada. Dizem que o nosso segundo prestador de concurso treinou um pouco, coisa que não fazia há tempo, sendo certo que fez a prova corretamente, digitando tudo, formatando e conferindo (revisando) e, ao final foi devidamente classificado no certame, como previsto.
E foram pelo caminho discorrendo sobre assuntos diversos e que tais relacionados ao tema. A certa altura da conversa ressaltou-se, com orgulho fingido, o fato de que eles tivessem certa vantagem sobre a maioria dos concorrentes, visto que os dois haviam feito o extinto curso de datilografia, e os concorrentes por mais jovens (considerado que os dois já haviam dobrado o cabo das boas esperas), não o teriam feito. Então parte destes, os concorrentes, “catariam milho” no teclado, colocando-se em posição de desvantagem. E por aí vai. Desejaram-se a boa sorte de praxe e o primeiro adentrou ao local de prova.
Encontraram-se posteriormente já dentro das dependências, o primeiro de saída, já fizera sua prova e garantira ao segundo que estava fácil, bem “tranquila”, tratava-se apenas de um texto para formatação e digitação.
O segundo, já na prova, tendo iniciado os trabalhos, observa que veio por sentar-se justamente ao lado de um dos jovens “catadores de milho”. E foi exatamente este jovem que, digitando como podia e sabia, ainda que com suas “limitações”, terminou a sua prova satisfatoriamente, tudo digitado, formatado e conferido, enquanto que o segundo nosso conhecido, com a pretensa vantagem de ter feito o curso extinto, digitou o texto é verdade, mas não conseguiu terminar a formatação.
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PS (de 10/jan/2012)
Posteriormente a prova da 2ª fase do concurso (digitação) foi cancelada. Dizem que o nosso segundo prestador de concurso treinou um pouco, coisa que não fazia há tempo, sendo certo que fez a prova corretamente, digitando tudo, formatando e conferindo (revisando) e, ao final foi devidamente classificado no certame, como previsto.
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