retratos de memória, frases diversas, fotos, ilustrações, coisas sem importância alguma & variedades de todo o gênero
"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite
Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]
"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
fragmento: POE
Há por aí, em "local" da rede apropriado para fotografias digitais e equivalentes, um registro de um rabisco que fiz. Trata-se de uma anotação à lapiseira de uma tradução paralela de uns poucos versos de "O corvo", mais ou menos assim:
"Oh ave horrenda, de uma noite interminável
Que nome tens nas trevas infernais?
Disse-me o corvo: Nunca mais."
Trata-se o suporte, como efetivamente se tratava, de livro-coletânea de poesia oportunamente ofertado. Não lembro o tradutor, a parte rabiscada foi atribuída (talvez erroneamente, porque na tradução conferida esses versos lá não constam) a Machado de Assis.
Foram rabiscadas então as anotações numa tarde de domingo, sentado em frente ao muro de uma escola estadual da cidade de Santos/SP, onde lá comparecemos entre 2005/2007 para prova-concurso de escrevinhador da justiça, no qual não logramos êxito, como em diversas outras ocasiões.
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