"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

De como viver é morrer

(...) Viver é morrer aos poucos, na medida em que nos sentimos tolhidos na existência, e obrigados a escolher de tal forma que na proporção em que preferimos alguma coisa deixamos de lado outras, e a fixação numa é o desligar-se de outras. O processo de seleção e escola, em que vivemos, nos faz passar pela experiência viva de nascer e morrer em cada momento de decisão.
(...)

[Eduardo Prado de MENDONÇA, O mundo precisa de filosofia, 3ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1973, p. 142]

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