"Vem, Noite antiqüíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite

Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito. (...) "
[Álvaro de Campos (F. Pessoa), Fragmento de Ode I, in: "Fernando Pessoa: poesia", por Adolfo Casais Monteiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Agir, 1989, p. 76 (col. Nossos Clássicos)]

"(...) noites como esta, em que já não me será dado viver."
[Jostein Gaarder, "A garota das laranjas", Trad. Luiz Antônio de Araújo, São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 127 (citação possivelmente de outrem, constante também em alguma página anterior, provavelmente)]
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Asinices II - O burro que dançava (Nietzsche)

(...) Há ainda quem conte que o asno também se pusera a dançar; porque não fora debalde que o Homem Mais Feio lhe dera vinho. Fosse verdade ou não, pouco importa, e se o asno não bailou nesta noite, sucederam, contudo, coisas maiores e mais singulares do que a de um asno bailar. Em suma, como diz o provérbio de Zaratustra: "Que importa!"

[F. Nietzsche, Assim falava Zaratustra (O canto da embriaguez I), Trad. Mário Ferreira dos Santos, Petrópolis, Vozes, 2007, p. 388]

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